Sou uma menina que por ser filha única sempre tive certas regalias e apoio incondicional da minha família, sem precisar disputar com ninguém a atenção segui minha vida escolar com boas notas e um bom comportamento. Fui feliz e tive que escolher qual caminho seguiria rumo à minha independência financeira e aos 17 anos eu tinha consciência que minha escolha profissional definiria minha felicidade nos próximos anos de vida. O peso de não errar e ter que começar tudo de novo aos 30 pendia sobre a minha cabeça e foi quase instintivo optar por Jornalismo.
Decidi porque gostava de escrever e sempre falei demais e logo nos primeiros meses de faculdade percebi que escolhi certo, mas pelos motivos errados. Jamais gostar de escrever pode ser usado para definir um jornalista. A sede pela verdade, curiosidade pelo ser humano e vontade de que a justiça seja feita, sim.
Então escolhi bem e me encaixei bem nesse título. Ainda não realizei meu sonho de trabalhar em uma revista e ter meu nome estampado em suas páginas, mas já passei por outras experiências e gostei de aprender e compartilhar a vida das pessoas é algo sensacional.
Sou a mesma menina, menos mimada mas ainda filha única que hoje pode dizer que deu orgulho aos seus pais e pretende seguir caminhando rumo aos seus sonhos!
Texto produzido para o Curso Abril de Jornalismo - 2013
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