Em
um mundo onde se comunicar passou de importante para indispensável e essencial,
as novas tecnologias dos eletrônicos avançam numa velocidade tão absurda que
até mesmo os seus criadores se perdem em explicações de conceitos. Até onde é
saudável essa integração das máquinas com os seres humanos?
Um questionamento válido que
caberia apenas para adultos se não fosse 2012, podemos expandir essa dúvida aos
jovens, pré-adolescente e crianças. E é nesse momento que as coisas se
complicam. Pessoas em pleno estado de formação de caráter que se preocupam mais
em ter amigos no facebook e tirar autorretratos do que se sujar na rua com
gente real é indício que o futuro corre perigo.
Google Imagens |
Psicólogos, psiquiatras
e pais vivem diariamente em confronto com esses “pequenos gênios” da
informática e cibernética. Crianças que já nascem praticamente com um mouse na
mão e discutindo sem nem saber falar sobre twitter e youtube. Pode ser que em
vinte anos tudo isso seja maravilhoso para o país, mas a preocupação é como
cuidar da saúde mental desse indivíduo lá.
O conceito de jantar ao redor da mesa, convidar amigos
para um churrasco no final de semana em casa e trocar cartas transformou-se em
um clique. Hoje o que te faz descolado é postar fotos no flickr e compartilhar
frases de famosos na rede. Abraçar, olhar e sentir de perto é tarefa para quem
tem tempo. E como ter tempo se a janela do Messenger sempre pisca e te puxa pra
de volta na cadeira...
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