17 de dez. de 2016

Crítica 3% – Temporada 1 – Episódio 1


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Série mostra cenário futurístico e jovens que lutam para conseguir aprovação para morar em um lugar com melhores condições
Intitulada 3%, a série terá sete episódios em sua primeira temporada, e protagonizada por João Miguel  e Bianca Comparato . A direção deve ficar por conta do uruguaio radicado no Brasil Cesar Charlone, diretor do longa-metragem O Banheiro do Papa, e que trabalhou como diretor de fotografia ao lado de Fernando Meirelles em filmes como Cidade de Deus, Ensaio sobre a Cegueira e O Jardineiro Fiel. O roteiro é de Pedro Aguilera.
3% é um thriller futurístico que narra a história de um mundo devastado em que somente uma pequena parcela da população – os ditos 3% – tem a veradeira chance de sobreviver e alcançar uma vida melhor. Com isso, temas como a vida em sociedade e regras de convivência serão trabalhados, assim como as suas vantagens e as suas desvantagens.
EPISÒDIO 1 – Cubos
O mundo dividido em dois lados, um farto e um escasso.
Entre eles, um processo de seleção.
Aos 20 anos de idade, uma única chance.
Os escolhidos nunca retornam.
Eles são os 3%.
O começo da série mostra um grupo de jovens de 20 anos que moram em uma vila onde existe muita pobreza, ao chegar nesta idade eles passam por um processo que os qualificam para ir morar em um lugar misterioso onde é prometido uma vida nova e melhor. Dessas pessoas apenas 3% irão passar para esse local.
São apresentadas as jovens que se deslocam para um centro junto com muitos outros e ouvem o discurso de um chefe. Passam por entrevista e alguns já são eliminados.
Uma cena forte marca esse primeiro episódio, o suicídio de um candidato que foi eliminado e não se conformava com a decisão. A frieza com que o acontecido é tratado choca um pouco. Já na primeira prova um dos garotos rouba um cubo de outro participante que é eliminado, gerando revolta. Os organizadores sabem do roubo, mesmo assim eliminam o atingido. Depois, o ladrão é agredido no refeitório mas tem uma conversa suspeita com uma integrante dando a entender que fez de propósito para deixar as pessoas com compaixão e menos raiva do que ele tinha feito antes.
Em meio a estes acontecimentos, é falado para o chefe sobre a “Causa” que são rebeldes que lutam contra o Processo. Eles tem um infiltrado dentro do grupo e estão tentando descobrir quem é. A suspeita recai sobre as duas meninas principais que aparecem no começo da história. É aí que tudo se torna mais interessante, no diálogo onde são obrigadas a confessar quem é a infiltrada, elas falam que não são culpadas e montam um plano de pegar a arma da entrevistadora.
O que uma delas não esperava, é que Michelle estava mentindo. Ela é a infiltrada. Cenas dela anteriores começam a aparecer, combinando tudo para entrar no processo e levar informações e vingança. A outra garota enganada acaba atacando a entrevistadora e é assassinada, dessa forma, a culpada sai como grande inocente.
O final do primeiro episódio termina com ela tendo que explicar para seu colega onde estava…a expectativa é de que a série engrene um ritmo mais acelerado, pois foi difícil conhecer os personagens nesse primeiro contato.
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